O FlYING SHOW tem vindo a crescer de ano para ano. Mudou a sua localização há dois anos, e este ano mudou o nome, passando a ser patrocinado por uma das mais importantes revistas de Aviação do Reino Unido, a FLYER. Lá fora está um frio de rachar de Novembro, mas cá dentro a paixão da Aviação aquece-nos neste fim de ano…
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FLYER SHOW em Telford
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( Texto e fotos Mike Silva para Cavok .PT- todos os direitos reservados )
Este foi um ano em que se verificou um boom nos autogiros, que contam agora com aparelhos certificados para trabalhos comerciais como o Cavalon Pro da Rotorsport. O espetacular autogiro inglês BJJR Bulldog foi talvez a aeronave que mais flashes das objectivas atraíu levando o conceito detes popular aparelho de rotor a patamares dignos de uma obra de arte. A Magni como sempre, não deixou de marcar presença.
Apesar da presença do revolucionário e-go, notou-se a ausência de aparelhos eléctricos, bastante mais presentes em número no ano passado. Os trapo e tubo continuam vincadamente no panorama actual, com a P&M e os seus Quik a registarem diversas encomendas.
Novidade no campo dos planadores com o Silent 2 Electro, com um sistema elétrico de auto-lançamento, com uma hélice escamoteável no nariz que se recolhe uma vez atingida a altura desejada. O planador inclui o próprio reboque, num conjunto apetecível e bem apresentado. Presente também o simulador de vôo da associação britânica de vôo livre.
Presença também de uma réplica em condiçôes de vôo de um Bristol Scout da primeira guerra Mundial, construido por familiares descendentes de um piloto da primeira guerra mundial, utilizando alguns componentes originais guardados pelo próprio piloto que pretendia um dia construir um! Este projecto é assim um tributo em memória do sonho dele.
No campo dos propulsores , destaque para a primeira apresentação ao público num evento europeu do Rotax 915 IS , que conta com 135 cavalos, e da gama de motores radiais de três e sete cilindros da Verner. Que já estão a deixar com água na boca muitos responsáveis de projectos de restauro de aeronaves clássicas. Nota para a crescente aposta da Hirth com uma variada gama de motores de substituição alternativos a dois e quatro tempos, a preços de combate.
Estiveram presentes alguns fabricantes e clubes de parapentes e paramotores, sempre amáveis e interessados em difundir esta forma de vôo . Esta é uma modalidade completamente desregulada, onde a instrução, inspecção anual e seguro é facultativa e apenas subordinada ao bom senso do utilizador. Apenas os paratrikes exigem licença de ultraleve.
Estiveram presentes diversos modelos de aeronaves de muitas outras marcas, numa lista dificil de reproduzir na íntegra neste espaço necessariamente curto. Eurofox, Kitfox,ELF, Eurostar, Skyranger, Lamberth Mission, onde se destacam inúmeros aparelho de um só lugar da classe SSDR que não necessitam de inspecção anual. E ínumeros stands de componentes desde hélices a capacetes, aviónicos a manuais técnicos. Aqui vos deixo então estas fotos daquele que é considerado o maior certame indoor de aviação do Reino Unido dedicado à Aviação Ultraleve .
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