Por ser de importância para toda a comunidade aeronáutica publicamos no CAVOK.pt notícias emanadas pelo GPIAAF, Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários, Unidade de Aviação Civil.
Está disponível, na área da Aviação Civil da página eletrónica do GPIAAF, um estudo abrangente relativo a eventos de Aviação Geral ocorridos durante as fases de descolagem e aterragem, designados de ALTO (Approach, Landing and Take-Off)
No interesse de aumentar o valor da informação contida nesta publicação, com a exceção de fins comerciais, é permitido imprimir, reproduzir e distribuir este material, mencionando o GPIAAF – Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários como a fonte, o título, o ano de edição e a referência “Lisboa – Portugal”, e desde que a sua utilização seja feita com exatidão e dentro do contexto original.
Os acidentes que envolvem aproximação e aterragem no setor do transporte aéreo comercial são há muito estudados e analisados. As iniciativas de redução de acidentes nas fases de aterragem e descolagem (ALAR) da Flight Safety Foundation constituem uma das principais metas de segurança operacional do setor. A indústria descreve como uma aproximação e aterragem normal o uso de procedimentos normais, ou seja, quando a potência do motor está disponível, o vento é fraco ou a aproximação final é feita diretamente contra o vento, a trajetória da aproximação final não tem obstáculos e a superfície de aterragem é firme e com comprimento suficiente para gradualmente permitir a imobilização da aeronave (AIRBUS, 2002).
Tal definição e objetivo primário de qualquer piloto é colocado à prova pelos dados estatísticos que referem as fases de descolagem e aterragem como as situações mais prováveis no estabelecimento de condições para a ocorrência de um acidente (Ranter, 2006).
Os acidentes ocorridos durante as fases de descolagem e aterragem, aqui designados de ALTO (Approach, landing and take-off), têm diferentes fatores contributivos, desde fatores básicos como a massa e centragem, pista contaminada, condições meteorológicas, assim como fatores com outro nível de complexidade como a capacidade/habilidade do piloto ou o processo de decisão da tripulação. Tais fatores são também válidos numa realidade da aviação não comercial, denominada aviação geral, onde são observadas semelhantes conclusões com fatores contributivos também eles similares.
José Rocha. 06 de Novembro de 2021. Conforme notícia emanada pelo GPIAAF, Unidade de Aviação Civil. Fotografia John Cameron, Unsplash.com.
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