Fórum APAU 2018 – Está quase!!!!

Por ser de importância para toda a comunidade aeronáutica publicamos no CAVOK.pt notícias emanadas pela APAU, Associação Portuguesa de Aviação Ultraleve.


Estamos na recta final para oFórum de segurança APAU – 2018 em Viseu e embora gostássemos muito de ter a versão final da grelha do evento, a confirmação da presença da NAV, que atravessa uma reorganização das suas direções, até ao momento ainda não aconteceu. Continuamos contudo a trabalhar para que ela seja uma realidade.
Entendendo no entanto, que nesta altura, a programação do Fórum já deve ser do conhecimento da comunidade aeronáutica, optámos por vos dar conhecimento dos dois programas possíveis, que seguem em anexo, para dia 3 de Março, um com a participação da NAV e outro sem a participação da NAV. Em qualquer uma das versões a “segurança” vai estar no “seu melhor”.
Como sabem o Fórum de segurança APAU é um evento da maior importância para a comunidade aeronáutica e não deve, no nosso entender, depender da meteorologia ou da hora do pôr do sol.
Quando vamos falar de segurança, não podemos sugerir voos sob pressões com horas de chegada ou de saída, ou facilidades com a meteorologia porque até queremos assistir ao Fórum. No entanto, entendemos que por vezes a única forma de participar, por disponibilidade limitada, nos obriga a escolher a opção de nos deslocarmos ao local do Fórum por avião.
Neste sentido vamos ter um minibus de 22 lugares, entre as 08H30 e as 10H00 e da parte da tarde entre as 15h30 e as 17h00, a fazer as viagens necessárias entre o aeródromo e o Hotel, de maneira a que todos possam atempadamente chegar, ao evento da parte da manhã e, ao aeródromo da parte da tarde, a horas de efectuar o voo de regresso, em segurança.
Relembramos que estão isentos de taxas os utilizadores do aeródromo de Viseu que vão participar no Fórum.
Do mesmo modo relembramos que o Fórum é aberto a toda a comunidade aeronáutica, que devem inscrever-se através de geral.apau@gmail.com , para que a APAU tenha o prazer de vos oferecer o almoço e caso queiram pernoitar em Viseu e usufruir das tarifas para o evento no Hotel Montebelo, devem efectuar a vossa reserva para reservasmontebelo@montebelohotels.com, mencionando que é para o Hotel Montebelo de Viseu, e com a referência “Fórum APAU“.
Esperando encontrar-vos em Viseu,

PROGRAMA

(Sem a presença da NAV)

FÓRUM DE SEGURANÇA APAU 2018

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3 de Março de 2018 HOTEL MONTEBELO – VISEU

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10:00

Abertura do Fórum Presidente da APAU – Paulo Cunha

Presidente da Câmara Municipal de Viseu – Sr. Almeida Henriques (?)

Representante Presidente do ANAC

Representante Presidente da NAV

10:15

A história de uma investigação

Presidente GPIAA – Eng. Nelson Rodrigues de Oliveira

Investigador – José Figueiredo

GPIAAFGabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes FerroviáriosUnidade de Aviação Civil é um serviço central da administração direta do Estado, dotado de autonomia administrativa no âmbito de competências do membro do Governo responsável pela área dos transportes. Presentemente sob a tutela do Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, tem por Missão a investigação de acidentes e incidentes com aeronaves civis e transportes ferroviários com o objetivo de contribuir para a prevenção de futuros acidentes e incidentes, visando a identificação das respetivas causas. A Unidade de Aviação Civil do GPIAAF tem como missão a investigação de acidentes e incidentes com aeronaves civis, com o único objetivo a prevenção de acidentes e incidentes futuros, sem apurar culpas nem imputar responsabilidades, em conformidade com o Anexo 13 da Convenção de Chicago, o Regulamento (UE) nº 996/2010 do Parlamento Europeu e do Conselho de 20 de outubro, o Decreto-Lei nº 318/99, de 11 de agosto e o Decreto-Lei nº 36/2017, de 28 de março. No exercício das suas atribuições, a Unidade de Aviação Civil do GPIAAF funciona de modo independente da autoridade nacional de aviação civil e de qualquer outra parte ou entidade cujos interesses ou atribuições possam colidir com a missão que lhe foi confiada ou influenciar a sua objetividade. Um dos pilares da
Prevenção de Acidentes assenta na rápida comunicação das informações relevantes recolhidas durante a investigação e na divulgação célere dos relatórios e das recomendações de segurança resultantes das investigações de acidentes e incidentes. Por isso, a pronta realização da investigação é um dos principais instrumentos que concorre objetivamente para o reforço da segurança na aviação civil. Este desiderato é atingido com o recurso a este meio privilegiado de comunicação célere e generalizada com a comunidade aeronáutica, a qual pode aceder facilmente à informação relevante de segurança a fim de retirar lições do passado e assim prevenir a repetição de acidentes no futuro. Este instrumento de comunicação e divulgação destina-se também à difusão, junto do público em geral, da missão, atribuições, objetivos, estratégia e avaliação da atividade do GPIAAF, como organismo público. (Texto retirado do site do GPIAAF)

11:00

¿qué cambios para la modalidad en España? “Un vuelo de España hacia Portugal”

 AEPAL – Asociación Española Pilotos Aeronaves Ligeras 

Foi na “Vuelta ibérica” do ano 2000, que se falou pela primeira vez de uma “associação”. Foi no campo de vôo de Chozas León que Marcos Chuliá, Manuel Pérez e mais alguns pilotos, deram os primeiros passos para este projecto. Já naquela época era claro que as organizações representativas, como a RFAE ou a RACE, tinham muito pouco interesse ou desejo em fazer alguma coisa pela a aviação ULM. A lei das associações, permite criar uma entidade que reúna membros com os mesmos interesses que represente um setor perante as administrações com caráter democrático. Uma associação é assim, um elemento do nosso sistema que constitui uma ferramenta democrática essencial aos cidadãos, para participar das decisões regulatórias. Assim está definido por lei e assim o entenderam os nossos sócios fundadores que em 2001 criaram a AEPUL com a finalidade de defender os interesses dos pilotos e ser capaz de se tornar um interlocutor com a administração. Durante os primeiros anos da AEPUL, o seu principal objetivo foi crescer. Não era possível bater “às portas” da Aviação Civil sem ter uma massa crítica representativa e para isso, era necessário ter o maior número possível, de associados. Foi assim definida como linha estratégica em 2005, promover uma negociação coletiva de seguros, com o fim de reduzir os valores dos prêmios e consequentemente atrair novos sócios. Desta forma, o número de associados aumentou progressivamente de apenas 50 em 2002, para 200 em 2005, 500 em 2008, e para os cerca de 2000 com que estamos atualmente. Outro aspecto importante a mencionar sobre a organização foi quando ela, por decisão tomada em Assembleia Geral e aprovada por votação dos associados e assistentes, deixou de ser AEPUL para se tornar AEPAL. Esta decisão gerou muito debate em torno da sua conveniência e teve reações adversas no ambiente associativo, uma vez que, existindo outras organizações que representavam o sector, a AEPUL ao tornar-se AEPAL, abriu a sua representatividade, e sobrepôs-se às organizações representativas já existentes, criando com isso e em alguns casos, situações de tensão entre os líderes dos mesmos. Em relação à integração em organizações internacionais, a AEPUL foi integrada na EMF (European Microlight Federation) em 2004. Tendo estado lá desde então, a EMF trocou com AEPUL / AEPAL uma enorme quantidade de informações de grande relevância e utilidade a modalidade. O objetivo futuro da AEPAL é tornar-se mais influente, como interlocutor junto da administração. Há muitas mudanças pela frente e precisamos de estar presentes e próximos dela. Precisamos de trabalhar para um sistema de segurança de voo ativo e eficiente e embora não seja nossa intenção velar por ninguém em termos paternalistas, acreditamos que é muito positivo, oferecer a informação adequada ao piloto, para que possa escolher e crescer como piloto. Nesse sentido, a AEPAL deve criar e manter esse sistema de informações. (Adaptação da sua história publicada no site da AEPAL.)

12:00

Coffee Break

12:15

“World Area Forecast System (WAFS)” Como são elaborados e difundidos os produtos meteorológicos aeronáuticos.

Meteorologista – António Manuel Estevão Amante

Ingressou na Força Aérea em 1981 para Oficial TOMET, tendo entrado para o quadro permanente em 1986. Na Força Aérea desempenhou, entre outras, funções como professor de meteorologia no CI2 e na Academia e como Chefe do Centro de Análise e Previsão do Centro de Informação Meteorológica da Força Aérea.
 Pediu o abate ao quadro em 1998, vindo, desde então, a lecionar a disciplina de meteorologia a pilotos, controladores e oficiais de operações aéreas em diversas escolas e companhias de aviação, nomeadamente: Academia Aeronáutica de Évora, Aerocondor, Leávia, AWA, Omni, Emirates Aviation Academy, OmanAir, Universidade Lusófona, TAP, TAAG, SonAir e NAV.

13:00

Intervalo para o almoço

14:30

 “Lisboa+1- afinal o que vai mudar?”

Controlador de Trafego Aéreo APP – Rui Marçal

Associação Portuguesa dos Controladores de Tráfego Aéreo, APCTA 

A APCTA é uma associação profissional, que, como consta do Artº 1º dos respectivos estatutos, tem “por finalidade representar e defender os interesses profissionais dos seus membros, promovendo o desenvolvimento das condições técnicas em que exercem a sua actividade, fomentando o estreitamento dos laços de solidariedade e levando a cabo iniciativas de carácter cultural, recreativo e desportivo”. (Texto retirado do site da APCTA.)

 15:30

“Falando de comunicações”

Coronel José Carvalho

O Coronel José Carvalho ingressou na Força Aérea Portuguesa em Janeiro de 1981, como oficial TOCART, tendo a partir de 1986 feito parte do Quadro Permanente. Na Força Aérea desempenhou entre outras, as funções de Controlador e Supervisor de Controlo de Aeródromo (na Base Aérea n.º 5 em Monte Real), bem como Controlador e supervisor de GCA (Ground Control Approach) na mesma Unidade da Força Aérea. Comandou a Esquadra de Tráfego Aéreo e o Gabinete de Segurança Militar, na Base Aérea n.º 4, Ilha Terceira, Açores de 2001 a 2004, Foi instrutor durante cerca de 11 anos no CFMTFA (Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea), leccionando Cursos a Controladores, Pilotos, Navegadores, Meteorologistas, Bombeiros e especialistas em Comunicações. Neste Centro de Formação foi ainda responsável pela Gestão Operacional de todos os Cursos aí ministrados, chefiando o Gabinete de Planeamento e Controle. De 2008 a 2013 foi colocado na Direcção Geral de Armamento e Infra-Estruturas de Defesa, do Ministério da Defesa, sendo Auditor de Qualidade e o responsável pela Garantia Governamental de Qualidade, representado Portugal nesta função a nível Nacional e da NATO. Passou à situação de Reserva em Janeiro de 2014, tendo desde essa data sido o responsável pela Formação Teórica de Cursos PU, na Escola de Voo Aerolazer (Benavente) e na Academia de Voo Hangar 5 (Tires).

16:15

Coffee Break

16:30

“Segurança de voo”

Professor Regente da Unidade Curricular de Segurança de Voo – Jorge Reis Silva Departamento de Ciências Aeroespaciais da Universidade da Beira Interior.

O Departamento de Ciências Aeroespaciais (DCA) foi instituído em 1992 com o intuito de coordenar a Licenciatura em Engenharia Aeronáutica, curso criado em 1991, especialmente vocacionado para a formação de técnicos superiores nas áreas das ciências aeroespaciais em resposta à carente oferta de recursos humanos qualificados neste domínio a nível nacional. Estando dotado de modernas e adequadas infraestruturas, o DCA possui laboratórios específicos de apoio às normais atividades letivas dos seus ciclos de estudos e a trabalhos científicos associados às atividades desenvolvidas no domínio de uma Unidade de Investigação dedicada precisamente à investigação e desenvolvimento tecnológico nas áreas da Aeronáutica e Espaço, atendendo a aspetos multidisciplinares promotores do crescimento socio-económico e de qualidade de vida dos cidadãos.

17:15
Encerramento do Fórum de segurança APAU 2018


DOWNLOAD PROGRAMA FORUM APAU 2018 – SEM NAV PORTUGAL
DOWNLOAD PROGRAMA FORUM APAU 2018 – COM NAV PORTUGAL
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Maria José Domingos pela APAU. 21 de Fevereiro de 2018.

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