Participação da Aeronáutica Portuguesa na Primeira Guerra Mundial

IMG_3561 (Medium)

Hoje o CAVOK.pt mais uma vez, teve presença na conferencia subordinada ao tema “A Participação da Aeronáutica Portuguesa na Primeira Guerra Mundial” no salão nobre do Palácio da Independência patrocinada pelo Instituto Bartolomeu de Gusmão integrado na Sociedade Histórica da Independência de Portugal.

A conferência foi proferida pelo Tenente Coronel Brandão Ferreira que nos veio falar sobre a participação da Aeronáutica Portuguesa no seu ramo militar na 1ª Guerra mundial.

2016-02-23 17.34.58 (Medium)

O Instituto Bartolomeu de Gusmão, criado no seio da Sociedade Histórica da Independência de Portugal envolve inúmeras personalidades de diversos quadrantes, estando, de modo natural e preponderante, nele representadas a Força Aérea Portuguesa e o Aero Club de Portugal, através de investigadores ligados a estas instituições.

O conferencista tem um currículo vasto e publicado inúmeros artigos e alguns livros sobre temas diversos e alguns controversos que vão da aviação, dos temas militares à política.

[spacer height=”20px”]
Regressando à conferencia proferida:
É um tema vasto e disperso geograficamente, dado que Portugal com os seus parcos meios, participou em vários teatros de operações nomeadamente o continental, Moçambique, Angola e em França no fim da guerra.
2016-02-23 18.09.08 (Medium)Falou sobre as origens da aviação em Portugal, dos seus protagonistas e do seu esforço muitas vezes inglório nesta fase nos primórdios da aviação.

As dificuldades de um País, saído à pouco tempo da Revolução Republicana que levou a que as primeiras aeronaves militares fossem adquiridas por subscrição pública.

O esforço de cooperação com outros países na formação dos primeiros pilotos, a caracterização da tipologia de aeronaves utilizadas á época, aos primeiros acidentes e mortos em combate.

Na Europa e em França onde se desenrolava a carnificina da guerra das trincheiras e de uma estratégia desastrosa que o conferencista caracterizou de forma interessante “a estratégia de guerra do séc. XIX com armamento do séc. XX” só poderia resultar numa mortandade.

Finalmente apresentou de forma sucinta as percentagens de pilotos e observadores mortos, feridos e prisioneiros relativos aos principais contendores: Alemanha, França e Inglaterra, o que permitiu perceber que eram números que ultrapassaram 50% das equipas em presença.

[spacer height=”20px”]
Uma história pioneira difícil e até triste, mas fundamental para conhecer as origens da aeronáutica no nosso País.

[spacer height=”20px”]

Por David Ferreira. Fotos David Ferreira